A polícia equatoriana ocupou o quartel geral na capital do Equador, Quito, e gerou o caos não só na capital, mas também noutras cidades do país, como Guyaquil. Em simultâneo, 150 militares da força aérea ocuparam o aeroporto internacional de Quito e também a sede do Congresso do Equador. Na origem da acção da polícia está um decreto presidencial que limitou benefícios económicos aos polícias.
O governo decretou o estado de sítio e Rafael Correa, que foi operado recentemente a um joelho, dirigiu-se ao quartel geral da polícia. Neste quartel foi recebido com granadas de gás lacrimógeneo e dirigiu-se ao hospital da polícia para receber tratamento, mas foi sequestrado pelos polícias, que cercaram o edifício.
O governo ordenou também que todos os canais de televisão e rádio equatorianos interrompam a programação e exibam apenas o sinal dos meios estatais.
O chefe-maior das Forças Armadas, general Ernesto González, pediu à polícia e aos militares rebelados que interrompam os protestos e acatem o estado de sítio.
Milhares de pessoas manifestam-se na capital em apoio ao presidente e ao governo. A polícia já reprimiu algumas manifestações, havendo pelo menos uma pessoa morta.
Internacionalmente, a Organização dos Estados Americanos (OEA) já condenou a tentativa de golpe e apelou ao respeito da Constituição. O Brasil, segundo o ministro Celso Amorim, quer "uma resposta firme e coordenada do Mercosul, da Unasul [União de Nações Sul-Americanas] e da OEA [Organização dos Estados Americanos], a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão". Além de muitos países da América Latina, nomeadamente, Brasil, Venezuela, Colômbia e Peru, também a Espanha condenou a tentativa de golpe.
Um comentário:
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