Divulgado hoje estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que prevê a reestruturação administrativa do Senado. A nova estrutura não tem prazo para ser implantada. Segundo o supervisor da Fundação, Bianor Cavalcanti, as funções comissionadas do Senado serão reduzidas das atuais 622 para 345, ocasionando uma economia de R$ 650 mil mensais. A redução é equivalente a 30%.
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Em 124 páginas, a Fundação esvazia as funções da diretoria-geral do Senado, que perderá o comando de 20 subsecretarias, ficando com apenas seis departamentos em sua estrutura. Mas os seis diretores de departamento ganharão um aumento de salário, de acordo com a proposta da FGV.
Nada disso será implantado imediatamente. Antes, o estudo ficará 30 dias para consulta na internet e, depois, terá mais 30 dias para receber propostas de aperfeiçoamento. Pela proposta da FGV, das 38 secretarias hoje existentes, 14 serão eliminadas. Ou seja 22 funcionários continuarão a receber a mesma função comissionada que ganham hoje. Serão 22 ex-secretarias que serão convertidas em departamentos, assessorias, e controladoria.
Das 73 subsecretarias, 55 serão convertidas em coordenações, com seus titulares recebendo a mesma gratificação de hoje. Pelo estudo da FGV, serão eliminados 43 gabinetes de subsecretarias e 24 gabinetes de secretarias, além de oito assessorias nos escalões intermediários e 54 unidades operacionais.(AE)
FGV explica redução de cargos no Senado
A proposta de reestruturação administrativa do Senado elaborada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) reduz em 83% as diretorias, em 53% as assessorias e em 50% as posições de nível intermediário no Senado. Foi o que afirmaram Bianor Cavalcanti, Irapuan Cavalcanti e Gilney Mourão Teixeira, encarregados pela Fundação para explicar o trabalho realizado para o Senado.
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Eles informaram que o propósito do estudo é reduzir as atuais 41 diretorias para sete, as atuais 13 assessorias para seis, e os atuais 184 cargos de nível intermediário para 92. Também disseram que os índices de remuneração no Senado são inteiramente compatíveis com os pagos no Executivo e que não existe, na instituição, nenhum indicador técnico que justifique a diminuição de salários.
Conforme as explicações deles, a principal economia preconizada por essa reforma vai ser na extinção de cargos e na racionalização administrativa, com mudanças nas práticas organizacionais.
Na estrutura proposta, terão nível de diretoria a Consultoria Legislativa, a Consultoria de Orçamento, Fiscalização e Controle, a Secretaria-Geral da Mesa, a Diretoria-Geral de Administração, a Secretaria de Comunicação Social, a Secretaria de Tecnologia e a Unilegis.
OBs do BIzu. Quantas casas populares poderiam ser construídas por mês com este dinheiro?
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