domingo, 7 de junho de 2009

General Motors declara falência

A General Motors, símbolo do poderio económico dos Estados Unidos e que foi durante 77 anos a maior fabricante de automóveis do mundo, declara falência nesta Segunda feira. A "nova" GM, saída da falência e reestruturação, pertencerá em 60% ao Estado federal norte-americano, que injectará na empresa mais 30,1 mil milhões de dólares. O plano de reestruturação prevê uma redução de 24.000 postos de trabalho nos Estados Unidos até 2011.

O Estado federal norte-americano, que já injectou na empresa 20.000 milhões de dólares (14.100 milhões de euros), dar-lhe-á mais 30.000 milhões de dólares (21.000 milhões de euro) e passará a deter 60% do capital.

O Estado do Canadá e a província de Ontário, onde existem várias fábricas da GM, injectarão 9.500 milhões de dólares e ficarão com 12% do capital. O fundo de gestão sindical, encarregado de financiar a assistência médica dos reformados, ficará com 17,5% do capital. Os credores, detentores de obrigações, com 10%. Os actuais accionistas perderão a sua parte.

O plano de reestruturação da GM prevê o encerramento de 11 fábricas e colocar os trabalhadores de mais 3 em lay off. A empresa que tinha, em 2008, 62.000 trabalhadores nos Estados Unidos, planeia reduzi-los para 38.000 em 2011.

Desde 2004, a GM acumulou perdas de cerca de 88.000 milhões de dólares. Em, 2008, vendeu 2,98 milhões de automóveis nos Estados Unidos.

O Presidente dos EUA, Barack Obama, falará oficialmente nesta Segunda feira, 1 de Junho, sobre a falência e reestruturação da General Motors.

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